Eu
no
Mundo
Acolhimento, Pesquisa e Inovação em Neurodiversidade
Missão
Temos como missão criar um mundo mais equânime e justo, acolhendo e potencializando a Diversidade, a Neurodiversidade e a Inclusão.
Para tal, criamos pontes e fazemos conexões com pessoas e instituições públicas e privadas com o objetivo de construir uma sociedade melhor, mais consciente, capaz de viabilizar a Inclusão a Educação, Saúde, Arte, Cultura e Esportes à população.
Também visamos contribuir para o avanço científico e interdisciplinar na compreensão das neurodivergências, promovendo pesquisas inovadoras que explorem as múltiplas dimensões da neurodiversidade.
Nosso compromisso é com a produção de conhecimento que valorize a experiência vivida por pessoas neurodivergentes, integrando as áreas de neurociência, psicologia, psicanálise, filosofia e estudos sociais para desafiar paradigmas tradicionais. Atuamos para fortalecer a inclusão e a representatividade na pesquisa, garantindo que os resultados possam influenciar políticas públicas, práticas clínicas e educacionais, sempre respeitando as particularidades e potencialidades dos indivíduos.
Visão
Ser reconhecido como um Instituto de excelência em pesquisa sobre neurodiversidade, pautado por uma abordagem ética, inclusiva e colaborativa.
Nossa visão é criar uma ponte entre a pesquisa científica e a sociedade, promovendo um diálogo transformador que ultrapasse os muros acadêmicos.
Desejamos liderar o debate global sobre neurodiversidade, propondo novas formas de pensar o desenvolvimento humano e a diversidade cognitiva e humana, impulsionando mudanças estruturais em áreas como educação, saúde mental e políticas públicas, de modo a construir uma sociedade mais inclusiva e justa para todas as pessoas.
Breve Histórico
O termo neurodiversidade (neurodiversity) foi usado pela primeira vez em 1998 pela jornalista Judy Singer, que cunhou o termo para promover a ideia de que as diferenças neurológicas, como autismo e TDAH, são variações naturais da função cerebral, em oposição a serem vistos como desordens a serem corrigidas.
Pessoas Neurodivergentes
Estima-se que de 15 a 20% da população mundial seja neurodivergente. Levantamento do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos, em 2023, mostrou que 1 a cada 36 são autistas.
No Brasil o IBGE pesquisa a neurodivergência junto a demais deficiências, totalizando em pesquisa de julho/2023 (PNAD) um total de 18,9 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência (8,9% do total).
Mercado de Trabalho
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que cerca de 85% dos profissionais autistas estão fora do mercado de trabalho.
Considerando o número de pessoas com autismo no país, esse número pode chegar a 1,7 milhão.
As empresas vem percebendo a importância de criarem um Departamento de Diversidade e Inclusão, para melhorar a qualidade do recrutamento, manter a estabilidade e criar planos de carreira para os profissionais neurodivergentes.
Educação
De 2022 a 2023, no Brasil, o número de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculados em sala de aula do ensino regular, aumentou 50%: saltou de 405.056 para 607.144, segundo dados do Censo de Educação Básica.
O Parecer 50/2023 do Conselho Nacional de Educação (CNE), foi homologado em novembro de 2024 e orienta a inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na educação.